Centenas de professoras e professores da rede municipal de Curitiba participaram na última quarta-feira (30) de uma manifestação no Centro da Capital em defesa do plano de carreira da categoria. A luta fez com que a Prefeitura abandonasse de vez a ideia de colocar um novo plano de carreira em votação na Câmara ainda em 2022.

Ainda de manhã, enquanto o magistério se manifestava na capital, o presidente da Câmara, Tico Kuzma, anunciou em Plenário a chegada de um Projeto de Lei da Prefeitura que prorroga o congelamento do atual plano por mais seis meses. A prorrogação é ruim, mas, na iminência da chegada de uma proposta de Plano de Carreira nefasta para os direitos do magistério, se tornou uma vitória para o movimento.

E se, no início do dia, o governo sequer queria receber os manifestantes, depois da pressão feita nas ruas e da articulação realizada pela vereadora Professora Josete (PT), o secretário de governo, Luiz Fernando Jamur, recebeu representantes da categoria para ouvir suas reivindicações.

“Foi um dia vitorioso. O próprio secretário havia afirmado que não haveria negociação sobre o novo plano. Após a reunião, firmou-se um compromisso de que a Prefeitura vai ouvir as professoras antes de enviar o Projeto de Lei para a Câmara”, afirmou Josete.

O Sismmac já anunciou que fará uma assembleia em breve para discutir alterações da categoria na proposta de Plano de Carreira elaborada pela Prefeitura. A expectativa é de que em fevereiro do ano que vem o governo volte a se reunir com o magistério para tratar do tema.

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