O prefeito Rafael Greca anunciou que vai aumentar mais uma vez o preço da passagem do ônibus de Curitiba. Ele disse que “não é possível manter a tarifa congelada enquanto os demais preços sobem”. Isso é mentira!

Os “demais preços“ subiram apenas 7% desde a posse do Greca na prefeitura. Mas, no mesmo período, o repasse para os empresários aumentou mais de 28%!

O preço da passagem passou de R$ 3,70 para R$ 4,25. Agora, o Greca quer que o povo pague mais caro. Se aprovado esse aumento, Curitiba terá a passagem mais cara do país. Inaceitável.

Os trabalhadores não tiveram esse reajuste nos salários. Os jovens têm dificuldades para manter seus estudos. Os milhares de desempregados não conseguem utilizar o transporte público para procurar emprego. Mais de 8 mil curitibanos abandonaram os ônibus em 2018. Tudo isso porque o povo já não pode pagar os R$ 4,25. Se aumentar ainda mais, muito acima da inflação, será um ataque muito grave contra o nosso povo!

Enquanto o povo sofre, e pode ficar inclusive sem sua aposentadoria, se passar a Reforma da Previdência do Bolsonaro, os empresários do transporte e suas famílias estão pra lá de milionários.

O Greca arrocha o povo para engordar o bolso dos empresários!

Greca enviou à Câmara um projeto de lei para demitir 6 mil cobradores e prejudicar ainda mais o atendimento aos usuários nos ônibus, dificultar o acesso e reduzir a segurança. Tudo para aumentar o lucro das empresas.

Greca, no final de 2017, liberou os empresários de pagarem R$ 50 milhões em multas, em acordos judiciais. Greca usou o dinheiro do orçamento público para comprar novos ônibus. Quem tinha que pagar esses ônibus eram os empresários, porque o recurso para renovar a frota está incluído no valor da passagem.

Greca se recusou a fazer uma auditoria externa para apurar o valor abusivo cobrado pelos empresários para operar o transporte na cidade.

Greca acabou com a domingueira.

Greca não quer que funcione o Conselho Municipal do Transporte, porque não quer dar transparência à sua gestão.
O prefeito Rafael Greca não tem o direito de decretar um novo aumento no valor da passagem contra o povo. É hora de ir para as ruas protestar.

Nós, do PT, defendemos:

1) congelamento do preço da passagem em R$ 4,25;
2) auditoria das empresas;
3) nova licitação do transporte coletivo de Curitiba;
4) criação de uma frota de ônibus pública, para controle dos custos de operação;
5) reativação do Conselho Municipal do Transporte;
6) volta da domingueira;
7) passe livre aos desempregados durante o seguro desemprego;
8) manutenção dos empregos dos cobradores.

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