O Conselho Permanente de Direitos Humanos do Paraná, o Coped, lançou uma nota na semana passada defendendo a realização e a divulgação do casamento coletivo proposto pelo Tribunal de Justiça, em parceria com a Prefeitura de Curitiba, que incluirá a realização de casamentos homoafetivos.
O tema causou polêmica no início do mês na Câmara Municipal, pois vereadores da chamada “bancada evangélica” protestaram contra a inclusão de união homoafetiva, alegando que isso de alguma forma feriria os princípios da religião cristã. A vereadora Professora Josete foi uma das poucas vereadoras que defendeu a laicidade do estado e a decisão da justiça brasileira, que permite a união civil entre casais do mesmo sexo.
O texto destaca que “o casamento civil tem o condão de determinar a responsabilidade civil entre as pessoas, as quais, a partir deste, assumem a responsabilidade uma pela outra, por seus dependentes, por seus bens e outras responsabilidades que advém deste compromisso”, salientando que “a união civil e o casamento civil não se confundem com o matrimônio religioso”. Leia a nota na íntegra clicando aqui.