Professores e professoras de Curitiba aguardam com expectativa a votação do projeto do novo plano de carreira da categoria na Câmara Municipal. O texto foi encaminhado pela Prefeitura durante o recesso da casa e começou a tramitar a partir de hoje, com a volta aos trabalhos. Representantes do Sismmac – Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba – aproveitaram a volta das sessões para trazer ao parlamento um ofício reivindicando uma audiência para esclarecer as principais reivindicações da do Magistério relacionadas ao plano.

De acordo com o documento, o projeto de lei, mesmo tendo sido construído em um grupo de trabalho com representantes da Prefeitura, do sindicato e dos professores, não é uma proposta consensual entre a administração e a categoria. A principal insatisfação de professores e professoras é o prazo de implantação do plano de carreira. A proposta da Prefeitura é que a efetivação das mudanças na carreira seja feita em 24 meses a partir da publicação do decreto. A categoria solicita que esse prazo seja encurtado, com a implantação sendo feita ainda em 2014.

O texto argumenta que um dos motivos da exigência é o fato do Magistério municipal não haver recebido aumento real de salários durante a atual gestão, em função da promessa de que o plano de carreira seria implantado em 2014. O novo plano de carreira deve passar pelas comissões de legislação, serviço público e economia antes de ir para o plenário da Câmara Municipal.

“Nosso mandato está atento às reivindicações da categoria, para avançarmos o máximo possível nas melhorias necessárias na carreira de professores e professoras”, salientou a vereadora Professora Josete, ex-presidente do Sismmac durante o processo que conquistou o atual plano de carreira dos servidores, após uma greve vitoriosa em 2001.