Na última quarta-feira (9) a Câmara Municipal de Curitiba sediou uma tribuna livre com o presidente do CuritibaPrev, José Luiz Costa Taborda Rauen. O fundo complementar de aposentadoria foi criado pela gestão Greca (PSD) em 2017, apesar de constantes protestos do seu público alvo, os servidores públicos.

Trata-se de um fundo de previdência complementar, para o qual os servidores devem contribuir, e que recebe milhões de dinheiro público para funcionar. Enquanto isso, o pedido de aposentadoria pelo governo, através do fortalecimento do Instituto de Previdência Municipal de Curitiba (IPMC), segue sendo ignorado.

“Investimento” insustentável

Desde 2017, o governo já aportou R$ 18 milhões no CuritibaPrev. Diante da pouca adesão dos servidores de Curitiba e raras adesões de outros municípios, o CuritibaPrev segue representando um problema orçamentário para a cidade, uma espécie de “ralo” de dinheiro público.

Assim como os sindicatos que representam o funcionalismo, a Vereadora Professora Josete (PT) posiciona-se firmemente contra o desperdício de fundos da Prefeitura na modalidade e defende a retomada de atenção ao IPMC:

Se a ideia é encontrar alternativas para resolver a questão do “déficit” na previdência do funcionalismo, melhor começar revendo os calotes aplicados contra o IPMC pela gestão atual e pelos prefeitos anteriores.

Se querem mesmo resolver a questão do fundo de pensão, é mais fácil aumentar a remuneração dos servidores, descongelar as carreiras, fazer concursos públicos.

Novos aportes nesse fundo complementar serão, sim, um risco que a população de Curitiba como um todo vai correr: investir dinheiro em um fundo que pode vir a não se sustentar.

Profª Josete, via Instagram

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