Na sessão desta terça-feira (5), a Câmara de Curitiba aprovou moção de solidariedade à população civil palestina, devido ao conflito armado com Israel, na Faixa de Gaza. O requerimento também prevê o encaminhamento de um documento à Embaixada de Israel e a órgãos de representação palestina, para que se esforcem em “busca de uma paz permanente entre as duas nações”, diz o texto (059.00007.2014). 

O Diretor de Relações Institucionais da Federação Árabe Palestina do Brasil, Ualid Rabah, defendeu que a distância geográfica não torna inócua a luta dos povos pela paz na região da Faixa de Gaza. “Agora não é hora de silenciar. O que acontece na Palestina é um genocídio planejado, uma limpeza étnica. A Palestina ainda vive o apartheid, com mais de 700 quilômetros de muro que separa o país. O que acontece lá pode acontecer com outros povos”, alertou Rabah. 

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Ualid Rabah, Diretor de Relações Institucionais da Federação Árabe Palestina do Brasil

O direito à vida e à paz também foi defendida pelo advogado Elias Mattar Assad. Segundo ele, Israel e o grupo terrorista Hamas compartilham um “abominável desprezo” pelas sociedades civis. “Atacar intencionalmente a população civil é uma violação direta às leis internacionais e aos direitos humanos. Lamentamos e repudiamos essas atitudes. Precisamos do reconhecimento do estado palestino, para que reine a paz com dignidade”, considerou Mattar Assad.

Para o presidente do Legislativo, Paulo Salamuni (PV), todos os países devem ter o direito de serem “autogovernados” e “autodeterminados”. 

Na sessão de ontem, a primeira depois do recesso parlamentar, a vereadora Professora Josete pediu a palavra para prestar solidariedade ao povo palestino, pedindo o fim do massacre.

Estiveram presentes na sessão de hoje diversos representantes da sociedade árabe, como a Sociedade Beneficente Muçulmana do Paraná, da Igreja Ortodoxa e da Associação Cultural Sírio Brasileira.

Fonte: CMC

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