A vereadora Professora Josete (PT), em pronunciamento na Tribuna da Sessão de hoje da Câmara Municipal, disse que vai buscar mais informações junto à Prefeitura de Curitiba a fim de verificar as condições do ambiente de trabalho dos servidores municipais, especialmente daqueles alocados no Museu de História Natural, no bairro Capão da Imbuia.
 
No final de julho, o Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) divulgou uma nota informando que servidoras do Museu de História Natural tinham fortes suspeitas de que o seu ambiente de trabalho estava contaminado. A servidora entrevistada pela reportagem do Sismuc, que preferiu não ser identificada, sofre pela segunda vez a incorrência de um câncer, e um laudo médico recente apontou uma dose de arsênico em seu sangue 45% superior ao tolerável.
 
“Sabemos que infelizmente as políticas públicas na questão de prevenção de doenças laborais são muito iniciais em Curitiba”, lamentou a vereadora. “Esta Casa tem que trabalhar para garantir que outros servidores não sejam prejudicados no futuro”.
 

O arsênico era usado na taxidermia (empalhamento de animais) no Museu, embora vetado por lei para este uso desde os anos 1980. O Sindicato divulgou, na nota, que a vigilância sanitária da Prefeitura já ordenou o isolamento do prédio, realocando os servidores na biblioteca do museu. A diretoria do Sismuc também informou que deve acompanhar o caso de perto, inclusive com novas visitas técnicas. 

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