A Regional Sul das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Igreja Católica emitiu nota pública em repúdio a reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro. Com o título ‘Não é justo morrer trabalhando e nem trabalhar até morrer’, o documento aponta a retirada de direitos e a seguridade social historicamente conquistados pela classe trabalhadora.
A carta foi lida nesta terça-feira (26) pela Professora Josete no plenário da Câmara de Curitiba. “Não aceitamos retrocessos no aumento da idade da aposentadoria, na redução dos benefícios dos aposentados e no aumento do tempo de trabalho e contribuição. Menos ainda, a disparidade entre categorias de trabalhadores, que tem privilégios em relação ao tempo de trabalho e benefícios”, afirma o documento.
Para as CEBs, a reforma da Previdência soma-se à terceirização irrestrita, a reforma trabalhista, à PEC 55 do Teto de Gastos, à criminalização dos movimentos populares e ao descaso com o meio ambiente e os povos tradicionais.
Além do repúdio à reforma da Previdência, as Comunidades Eclesiais de Base criticam o incentivo às armas. Ao fim da nota, as CEBs conclamam a comunidade a “manter a unidade e à fidelidade a Palavra de Deus na defesa incondicional à vida dos pobres marginalizados”.
Dou pleno apoio e me comprometo a lutar e divulgar o monstro que essa reforma significa a classe trabalhadora.