Nossa obrigação, enquanto vereadores e vereadoras, é analisar minuciosamente cada projeto, entender realmente do que se trata, suas consequências e se irá trazer ou não benefícios para a população. Eu entendo que o Projeto 005.00364.2017 está “apagando incêndios” somente e não resolvendo o problema. Reforço aqui a necessidade de criar a Comissão do acompanhamento dos desdobramentos da CPI relativa à URBS, já que, nesse caso, a transparência sempre foi uma dificuldade.
Precisamos entender que os 22 terrenos da URBS serão comprados com recursos da Prefeitura Municipal de Curitiba. Até onde entendemos, esse dinheiro vai ajudar a equilibrar as finanças da URBS. O correto seria propor uma auditoria pra chegar a um diagnóstico, do porquê da falência da URBS, e não tomar esse tipo de atitude que não apresentará resultados satisfatórios.
Somente eu, Felipe Braga Côrtes, Goura, Marcos Vieira, Noemia Rocha e Professor Silberto votamos contrariamente a este Projeto, em primeiro turno. Hoje (12), a Proposição foi acatada por 23 vereadores e rejeitada por oito, em segundo turno: Cacá Pereira, Goura, Marcos Vieira, Noemia Rocha, Professor Euler, Professora Josete, Professor Silberto e Tito Zeglin. O próximo passo é votar o remanejamento do dinheiro necessário à transação dentro do orçamento.
Acompanhe a fala: https://goo.gl/Fm5b3S
Foto: Rodrigo Fonseca/ CMC