O Projeto de Lei que altera as regras para o balanço atuarial do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba – IPMC -, foi aprovado em segundo turno nessa quarta-feira (27).
Antes, essa prestação de contas era feita por meio de Decreto do Executivo e, de agora em diante, deverá ser feita por meio de Projeto de Lei.
A alteração atribuiu ainda mais responsabilidades e poder às vereadoras e aos vereadores: garantir a legalidade e o bom uso dos recursos do IPMC significa garantir o pagamento de aposentadorias e pensões para os familiares do funcionalismo municipal.
Déficit
De acordo com o balanço atuarial aprovado em conjunto com a proposição, o déficit atual do IPMC é de R$ 16,7 bilhões. Rombo que foi gerado historicamente pela imprudência e falta de compromisso dos governantes com o patrimônio do funcionalismo.
O plano da Prefeitura para sanar esse déficit é fazer aportes mensais no Instituto. Só em 2023, esse repasse chegará aos R$ 663 milhões. O montante subirá ano a ano até 2042, quando deve atingir R$ 900 milhões. A partir daí, os aportes serão reduzidos até que, em 2055, o déficit deverá ser sanado.
“Como servidora municipal desde 1985, eu espero sinceramente que essa expectativa seja cumprida e que o IPMC deixe de ser uma preocupação recorrente. Para isso, será preciso muita fiscalização por parte dos vereadores, sindicatos e da população em geral”.
Vereadora Professora Josete
Foto da capa: Reprodução (Hully Paiva/SMCS)