Em sessão online desta terça-feira (19), Professora Josete (PT) destacou a campanha “Resistindo com Solidariedade”, organizada por entidades que atuam na defesa dos direitos da população de comunidades em situação de vulnerabilidade em Curitiba. Ela leu trecho de um ofício-denúncia encaminhado à Câmara Municipal, onde o grupo aponta a necessidade da criação de um Plano Emergencial de Assistência Social para o município.

A campanha Resistindo com Solidariedade é uma iniciativa de arrecadação financeira e de alimentos do Instituto Democracia Popular, da Casa da Resistência, do Sindicato dos Bancários de Curitiba, do Propulsão Local (SoyLocoPorTi), do Instituto Edésio Passos, da Frente Mobiliza Curitiba, do Instituto Declatra e a Terra de Direitos.

No documento é citada as dificuldades de acesso a políticas públicas a partir da experiência com as famílias de ocupações da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), esperando que o debate na casa legislativa impulsione propostas de soluções imediatas que melhorem a condição de vida dessas comunidades.

Além da insuficiência de medidas do poder público, o ofício relata a falta de informação para o acesso a políticas públicas; insuficiência de água e saneamento básico; de acesso a alimentos e produtos de higiene e limpeza.
Em relação ao “Plano Emergencial de Assistência Social”, considera-se o cenário de subnotificação da Covid-19, aumento do número de mortes e seus efeitos sociais como a intensificação do desemprego, do endividamento, do trabalho precário e da fome.

Neste plano é sugerido que município se responsabilize pelo fornecimento de cestas básicas, máscaras e materiais de higiene e, ainda, pelo monitoramento dos casos de infecção pelo vírus em áreas vulneráveis, beneficiando famílias de ocupações e pessoas em situação de rua. O documento subsidia juridicamente e tecnicamente os vereadores para acionarem a responsabilização do município por essas famílias.