Em menção ao Dia dos Professores e Professoras, lembrado em 15 de outubro, a vereadora Professora Josete (PT) parabenizou todas e todos que lutam por uma educação de qualidade e pelo seu caráter transformador. Em pronunciamento na sessão da Câmara de Curitiba, ela destacou aqueles e aquelas que fazem da educação um instrumento de humanização e emancipação.
Professora da rede pública desde 1985, Josete cobrou maior valorização e respeito aos profissionais em todos os níveis educacionais: da educação infantil ao ensino superior. Ela ainda criticou os ataques que educadores e educadoras têm sofrido por setores conservadores que buscam cercear o direito de ensinar. “Aqueles e aquelas que lutam por uma educação emancipadora estão sob ataque daqueles que são contra que cidadãos e cidadãs sejam agentes transformadores da realidade”.
A parlamentar se reportou a Paulo Freire, patrono da educação, para destacar a característica de dualidade da educação. “‘Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino’. Destaco essa frase do Paulo Freire, pois da mesma maneira que educadores e educadoras ensinam, também aprendem com o educandos e a educandas. Nós temos que estar dispostos a isso, estar abertos a aprender todos os dias se quisermos ensinar também”, destacou.
Aproveitando o segundo turno das eleições presidenciais, Professora Josete destacou que, além de homenagearmos professores e professoras, é momento de lutarmos para que a educação volte a ser prioridade do governo federal. Ela apontou que Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores, foi o melhor ministro de educação que o Brasil já teve e quem em seu período o país passou uma revolução educacional, com investimentos em todos os níveis.
Para Josete, é preciso comparar o que cada candidato apresenta para educação em suas propostas. No programa de governo de Haddad e Manuela D’Avila está a valorização e qualificação docente; a implementação do Plano Nacional de Educação – PNE; a retomada a expansão do ensino superior e do ensino técnico, para incluir principalmente as pessoas mais pobres, fortalecendo e ampliando as universidades e Institutos Federais, o ProUni e Fies.
Foto: Rodrigo Fonseca/CMC