Caravanas de todas as regiões do Brasil participaram do ato unificado do 1º de maio em Curitiba. Convocado pelas sete maiores centrais sindicais do país, o evento em comemoração ao Dia dos Trabalhadores e Trabalhadoras reuniu milhares de pessoas na capital paranaense. Esse momento histórico foi destacado nesta quarta-feira (3) pela Professora Josete (PT) na tribuna da Câmara de Curitiba.
Na pauta central estiveram a garantia de direitos dos trabalhadores e a liberdade do ex-presidente Lula. “Trabalhadores e trabalhadoras de todas as regiões do país estiveram em Curitiba e mostraram que estão dispostos a lutar contra o desmonte do Estado brasileiro”, disse Josete, acrescentando que o Brasil “vive um período histórico de acirramento da luta de classe e defesa da democracia”.
Para a vereadora, o 1º de Maio em Curitiba e no Brasil também trouxe a pauta os dois projetos políticos em disputa no país. “A pergunta é que Brasil queremos? Qual projeto de nação cada um defende?”, questionou.
As mobilizações em Curitiba iniciaram com uma marcha e um ato ecumênico na vigília Lula Livre, na superintendência da Polícia Federal, onde o ex-presidente Lula está preso desde o dia 7 de abril. Pela tarde, os milhares de trabalhadores e trabalhadoras participaram de um ato cultural na Praça Santos Andrade com apresentações de Flavio Renegado, Beth Carvalho e Ana Cañas.
Por lá também compareceram lideranças de sindicatos e centrais sindicais, deputados estaduais e federais, senadores e os dois pré-candidatos à presidência da esquerda, Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’avila (PCdoB). Na oportunidade, a senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional Partido dos Trabalhadores (PT), leu uma mensagem de Lula aos trabalhadores e trabalhadoras.
Em sua carta o petista destaca que o Brasil vive um momento de tristeza e esperança. O ex-presidente afirma que “a democracia está incompleta graças a um governo ilegítimo” e lamenta o crescimento do desemprego no país. “São mais de 13 milhões de desempregos e outros tantos milhões em subempregos”, diz Lula na carta. Ele também aponta que o “Brasil vê a economia patinar e conquistas de trabalhadores e trabalhadoras sendo revogadas”.
Ao fim de sua mensagem à classe trabalhadora, o ex-presidente Lula ressalta que esse 1º de Maio será de “retomada da esperança e do fortalecimento para a superação do momento triste que passa o país e para a construção de um futuro de paz e prosperidade”.
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