Neste misto de dia de sol e de frio tivemos uma sexta-feira atípica em Curitiba: a Greve Geral – inclusive do transporte coletivo – que chamava a atenção pra retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, que abriu espaço para seus manifestantes protestarem contra as Reformas Trabalhista, aprovada no último dia 26, e a da Previdência. A data de 28 de abril ficará marcada como uma mobilização que unificou movimentos sociais, organizações sindicais e todos e todas que lutam contra os desmontes.
De acordo com os organizadores, 30 mil pessoas participaram dos atos deste dia, desde professores, servidores públicos, bancários, guardas municipais, psicólogos, motoristas e cobradores de ônibus, petroleiros, entre outras categorias. Houve uma concentração na Praça Nossa Senhora de Salete, no início da manhã, em frente à Assembleia Legislativa no Centro Cívico, e após uma marcha, que findou na Praça Tiradentes, na Catedral de Curitiba, com a participação do padre Alexander Cordeiro Lopes e demais lideranças religiosas. Destaque para o prédio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) – localizado no meio do caminho da marcha – que estava cercado por policiais militares e tapumes. Patos infláveis foram colocados pelos manifestantes em frente à Fiep, carregando a frase: “Toma que o pato é teu”, alusão ao pato inflável patrocinado pela entidade e que serviu como símbolo do movimento pró-impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Além da Greve Geral, o dia 28 se reportou a mais duas datas: antecipou a manifestação das Centrais Sindicais prevista para o 1º de maio, dia histórico de luta das trabalhadoras e trabalhadores e simbolizou o 29 de abril, data que marca os dois anos do massacre sofrido pelos professores e professoras da Rede Pública de Ensino pela Polícia Militar do Paraná sob o comando do governador Beto Richa (PSDB).
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Fotos: Thea Tavares