Em seu primeiro discurso na Câmara Municipal em 2015, a vereadora Professora Josete criticou a Prefeitura de Curitiba pela “falta de diálogo” com os servidores, o que levou a atual greve da saúde na cidade. Segundo a vereadora, o decreto aprovado no fim do ano passado, que adia o pagamento dos novos pisos salariais dos trabalhadores, foi um “mau início”, e que a situação poderia ser evitada se fosse levada de outra forma. “Se a situação financeira está ruim, a Prefeitura deveria ter convocado todos os sindicatos – Sismuc, Sismmac, Sindiurbano, etc – e apresentado os problemas de forma transparente”.

Os trabalhadores da saúde de Curitiba estão paralisados desde segunda-feira. Além da derrubada do decreto que impôs o adiamento do reajuste salarial, outras questões, como melhorias nos equipamentos, melhores condições de trabalho e a incorporação do IDQ, também estão sendo cobradas por trabalhadores e trabalhadoras.

Nova mesa

Josete aproveitou para saudar a nova mesa diretora da Câmara, que tomou posse neste ano. A despeito das acusações de alguns vereadores de que a eleição não tenha sido legítima, Josete afirmou que a nova mesa foi eleita democraticamente e que, independentemente das posições políticas, o diálogo deve prevalecer para que vereadoras e vereadoras possam debater e votar projetos benéficos para a cidade. “Equilíbrio, ponderação e diálogo são as chaves para fazermos um bom trabalho”, apontou.

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