Várias categorias profissionais de Curitiba promovem assembleias nas próximas semanas para definir os detalhes de suas mobilizações. Em todas, o ponto em comum é a busca por melhores condições de trabalho.

Hoje (25), às 20h, motoristas e cobradores se reúnem na Praça Rui Barbosa para decidirem se entram ou não em greve a partir de amanhã. Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), nenhum dos 78 itens da pauta foi atendido pelo sindicato patronal. O indicativo de greve já foi anunciado pelo sindicato na semana passada, quando as negociações salariais não avançaram.

No magistério municipal, professores e professoras se reúnem em assembleia na próxima quinta-feira (27), no Centro de Convenções, às 19h. O encontro deve decidir sobre o indicativo de greve marcado para o dia 17 de março. Os trabalhadores e trabalhadoras cobram a contratação de mais professores e avanços na construção do plano de carreira da categoria, entre outras pautas que estão sendo discutidas desde o início do ano passado.

Outro indicativo de greve está marcado para o dia 18 de março. Este, dos educadores e educadoras de Curitiba. Os trabalhadores devem retomar a greve que paralisou as atividades nos cmeis em novembro do ano passado. A insatisfação é com a extensão do calendário para a negociação da redução da jornada. A categoria reivindica isonomia com o magistério.

Greve dos Correios será julgada pelo TST

A greve nacional dos trabalhadores dos Correios deve ser julgada pelo Tribunal Superior do Trabalho, em data ainda a ser definida. Em assembleia nesta segunda-feira (24), trabalhadores e representantes dos Correios não chegaram a um acordo sobre o fim da paralisação. A empresa entrou com uma ação no tribunal alegando que a paralisação é abusiva.

A greve acontece, segundo os trabalhadores, por mudanças no plano de saúde sem consulta prévia aos interessados, ferindo o previsto na convenção coletiva aprovada pelo TST.

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