As unidades de saúde de Curitiba tiveram o atendimento paralisado na última segunda-feira (30). Durante trinta minutos, nas trocas dos turnos, os servidores se reuniram e entregaram uma carta à população, explicando a realização do ato e os problemas da saúde na cidade. A mobilização representa um protesto contra a falta de respostas concretas para as pautas da categoria. Os servidores têm uma pauta de reivindicações que inclui a incorporação da remuneração variável que recebem, o IDQ, e a isonomia na carga horária.

“Os servidores aderiram em peso ao ato, o que mostra que a categoria está mobilizada em busca de seus direitos e de uma saúde melhor para Curitiba”, relata Irene Rodrigues, coordenadora do Sismuc e uma das responsáveis pelo coletivo da saúde no sindicato.

Nas unidades de pronto atendimento (UPA’s), a paralisação foi realizada também na terça (1) e nesta quarta-feira (2). Além das pautas gerais, os servidores destas unidades estão lutando por uma carga horária que garanta sua qualidade de vida. Nesta quinta-feira (3), uma assembleia será realizada no Sismuc para deliberar sobre o indicativo de greve destes servidores, marcado para o dia 7 de outubro.

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