Em pronunciamento na tribuna da Câmara, Josete falou sobre o momento político da capital
 
A vereadora Professora Josete (PT) subiu à tribuna da Câmara Municipal, na Sessão desta quarta-feira (10), para um pronunciamento dividido em duas partes: a vereadora reeleita falou sobre a atuação do Partido dos Trabalhadores nas Eleições 2012 e também sobre o momento oportuno de transformação pelo qual passa a Câmara Municipal de Curitiba.
 
Josete ressaltou o crescimento do PT nas eleições municipais (em relação a 2008, o PT cresceu em 12% no número de prefeituras pelo Brasil). “Esse resultado mostra que a população cada vez mais se abre no sentido de entender a importância do PT para a construção de uma sociedade mais justa”, disse
 
“Apesar do momento difícil, em que setores da sociedade e da mídia valorizam a questão do mensalão, por exemplo, o PT está fazendo a diferença no país, nos três níveis de governo Brasil afora”, continuou. Josete também ressaltou a tentativa de discurso da candidatura de Luciano Ducci, de tentar dizer que Curitiba não quer o PT. “Ficou muito claro que isso não é verdade. O discurso não colou”. 
 
Sobre a campanha majoritária à prefeitura da cidade, que continua, Josete garantiu que essa é uma oportunidade de transformação. “Essa eleição pode ser um marco para a cidade, tanto no sentido de ter na Prefeitura um governo que atenda aos anseios das camadas populares do município, quanto um governo que não terá amarras com os setores econômicos dominantes”.
 
Para Josete, o resultado da eleição demonstra a vontade da mudança de gestão por parte da população de Curitiba, a vontade por uma gestão que não garanta indiscriminadamente benesses e privilégios para os grupos econômicos, como o transporte coletivo e o setor imobiliário.
 
Câmara Municipal
Josete também falou, novamente, sobre o momento oportuno pelo qual passa a Câmara Municipal, pós-crise que culminou na cassação do mandato do ex-vereador João Cláudio Derosso (ex-PSDB). “Sabemos que alguns vereadores não foram reeleitos porque naquele momento se omitiram ou até mesmo apoiaram as práticas do ex-vereador João Cláudio Derosso”, disse Josete. 
 
Outra crítica da vereadora foi em relação aos projetos que não sobem ao Plenário. “Esta Casa, e até mesmo a mesa executiva, tem que ter autonomia total para, no mínimo, cumprir seu regimento interno”, disse, referindo-se à prerrogativa prevista no Regimento Interno da Câmara que diz que, após o projeto passar por todas as comissões competentes, ele tem no máximo 30 dias para subir ao Plenário. A prerrogativa não é cumprida atualmente.
 
“Apenas do meu gabinete há projetos há 7 anos num limbo”, lamentou Josete. “Independente da sua aprovação ou não, são projetos que trazem discussões de políticas públicas, discussões que devem ser feitas neste espaço”. E concluiu: “Esse não é um debate eleitoral, mas sim institucional. Esperamos uma nova história a partir do ano que vem”.

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