Foi realizada nesta quarta-feira (10) a segunda reunião remota do comitê emergencial de segurança alimentar e nutricional que surgiu a partir de uma demanda do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, com o intuito de buscar alternativas viáveis para famílias em situação de risco em Curitiba, bem como articular ações que possam promover ações que contemplem o trabalho de pequenos agricultores e agricultoras.

Antes mesmo da pandemia, já tínhamos uma situação do aumento do desemprego e das pessoas vivendo abaixo a linha de pobreza. Em 2019, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO) apontou que os números de subnutrição voltaram a subir após décadas de declínio. No Brasil indicadores recentes revelam que o país voltou ao Mapa da Fome – que havia saúdo em 2014, segundo a FAO – com 6,5% da população vivendo em situação de extrema pobreza. Com a Covid-19, essa realidade tende a acirrar ainda mais.

Vários comitês emergenciais têm sido criados nos municípios neste período de quarentena com o intuito de acompanhar programas e políticas feitas pelas gestões a partir das necessidades da pandemia. O comitê está elaborando um documento a ser entregue ao Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA ) com o intuito de auxiliar o conselho neste momento de crise.

“Precisamos atuar em soluções articuladas e intersetoriais entre as secretarias de segurança alimentar e nutricional, saúde, assistência social e com a sociedade civil, com foco na agricultura familiar e nos grupos mais vulneráveis no município”, comenta a vereadora Professora Josete, que é representante da Câmara no COMSEA e integra o comitê emergencial.

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