Os educadores de Curitiba tomaram as ruas da capital nesta terça-feira. Os trabalhadores entraram hoje em greve. A principal reivindicação é a isonomia com o magistério. A Prefeitura de Curitiba recebeu a pauta da educação em janeiro. Desde lá, os pontos principais das reivindicações não avançaram. Os educadores pedem redução de carga horária, aposentadoria especial, hora atividade de 33%, piso salarial e eleição para a direção dos cmei’s.

Pelo menos 70% dos cmei´s aderiram à greve. Nos locais, as crianças foram recebidas pela direção do núcleo, por agentes administrativos e por diretores escolares, o que caracteriza uma irregularidade.

Para Ana Paula Cozzolino, coordenadora geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sismuc), a greve é reflexo da demora na negociação. “Os educadores pararam porque querem a valorização profissional e poder cuidar e educar melhor as crianças. A nossa pauta é para melhorar a educação. Não atender nossa demanda é não tratar como prioridade a educação”, critica.

A Prefeitura teve uma reunião com o sindicato ontem (25), no entanto, a pauta não avançou. Os educadores marcharam na manhã de hoje (26) da Praça Santos Andrade até a Prefeitura, onde aguardam uma nova mesa de negociação, desta vez com o prefeito Gustavo Fruet.

Atualização em 28/11

Depois de avaliar as propostas de isonomia com o magistério (professores municipais), o segmento da educação infantil resolveu dar um voto de confiança ao prefeito Gustavo Fruet e suspendeu a greve. Na mesa de negociação realizada no dia 27, no edifício Delta, representantes da administração assumiram uma série de compromissos com relação à pauta de reivindicações dos servidores. Caso os avanços não se concretizem os educadores podem retomar a greve.

Com informações do Sismuc.

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